
Nesta última semana, fomos noticiados com uma triste demonstração de estupidez humana. Em Florianópolis, debaixo de um viaduto, havia uma parede de escalada feita de agarras coladas na estrutura. Tratava-se de um muro público montado por escaladores sem o apoio de ninguém, uma simples ação voluntária de pessoas que aproveitaram um espaço inútil e fizeram algo que é até normal em locais mais civilizados: Dar uma utilidade cultural e esportiva à um espaço degradado.
O idealizador do projeto, Francisco, mais conhecido como "Sem noção", desenvolveu um tipo de cola mais resistente que não ocasionava danos à estrutura do viaduto. Dedicou dias à criação do muro público. Esqueceu somente de escrever um projeto formal e entregar para uma secretaria de esporte e outro laudo técnico entregando para uma secretaria de obras. Coisas inúteis que só servem para abarrotar o funcionalismo e formalizar (esta é a palavra que os burocratas tanto gostam!) a parceria entre a Prefeitura e escaladores.
Sem saber do que se tratava, a Prefeitura foi no viaduto e pôs abaixo o muro público de Florianópolis. Basta dizer que a mesma Prefeitura também abandonou a Pedreira do Abraão, o primeiro parque urbano brasileiro que transformou uma pedreira abandonada em área de lazer, revitalizando-a e transformando-a em um campo escola de escalada que contava até com iluminação noturna para escaladores.
É triste ver isso acontecer com a nossa escalada. Santa Catarina tem se destacado muito, mas suas autoridades não reconhecem este avanço, não sabem o que é a escalada e nem passa na cabeça deles que isso é uma cultura e não um esporte.
Infelizmente no Brasil de hoje, o que mais impede a prática de montanhismo e escalada são as autoridades. É Ibama que proibe escalada em parque Nacional. IAP, IF, IEF que proibem escaladas em parques estaduais e Prefeituras como as de Florianópolis e até Curitiba, berço do montanhismo tupiniquim que fechou antigas pedreiras para a escalada (Parque Tangua, Paulo Leminski etc.)
Nessa história toda fica uma questão: Quem é o sem noção? Nossos governantes que nos põem na marginalidade ou nós mesmos por não reagirmos por estas ofensas?
O idealizador do projeto, Francisco, mais conhecido como "Sem noção", desenvolveu um tipo de cola mais resistente que não ocasionava danos à estrutura do viaduto. Dedicou dias à criação do muro público. Esqueceu somente de escrever um projeto formal e entregar para uma secretaria de esporte e outro laudo técnico entregando para uma secretaria de obras. Coisas inúteis que só servem para abarrotar o funcionalismo e formalizar (esta é a palavra que os burocratas tanto gostam!) a parceria entre a Prefeitura e escaladores.
Sem saber do que se tratava, a Prefeitura foi no viaduto e pôs abaixo o muro público de Florianópolis. Basta dizer que a mesma Prefeitura também abandonou a Pedreira do Abraão, o primeiro parque urbano brasileiro que transformou uma pedreira abandonada em área de lazer, revitalizando-a e transformando-a em um campo escola de escalada que contava até com iluminação noturna para escaladores.
É triste ver isso acontecer com a nossa escalada. Santa Catarina tem se destacado muito, mas suas autoridades não reconhecem este avanço, não sabem o que é a escalada e nem passa na cabeça deles que isso é uma cultura e não um esporte.
Infelizmente no Brasil de hoje, o que mais impede a prática de montanhismo e escalada são as autoridades. É Ibama que proibe escalada em parque Nacional. IAP, IF, IEF que proibem escaladas em parques estaduais e Prefeituras como as de Florianópolis e até Curitiba, berço do montanhismo tupiniquim que fechou antigas pedreiras para a escalada (Parque Tangua, Paulo Leminski etc.)
Nessa história toda fica uma questão: Quem é o sem noção? Nossos governantes que nos põem na marginalidade ou nós mesmos por não reagirmos por estas ofensas?