Francisco "Sem noção" e sua parede no viaduto do Trindade (foto Alessandra Arriada).
Nesta última semana, fomos noticiados com uma triste demonstração de estupidez humana. Em Florianópolis, debaixo de um viaduto, havia uma parede de escalada feita de agarras coladas na estrutura. Tratava-se de um muro público montado por escaladores sem o apoio de ninguém, uma simples ação voluntária de pessoas que aproveitaram um espaço inútil e fizeram algo que é até normal em locais mais civilizados: Dar uma utilidade cultural e esportiva à um espaço degradado.
O idealizador do projeto, Francisco, mais conhecido como "Sem noção", desenvolveu um tipo de cola mais resistente que não ocasionava danos à estrutura do viaduto. Dedicou dias à criação do muro público. Esqueceu somente de escrever um projeto formal e entregar para uma secretaria de esporte e outro laudo técnico entregando para uma secretaria de obras. Coisas inúteis que só servem para abarrotar o funcionalismo e formalizar (esta é a palavra que os burocratas tanto gostam!) a parceria entre a Prefeitura e escaladores.
Sem saber do que se tratava, a Prefeitura foi no viaduto e pôs abaixo o muro público de Florianópolis. Basta dizer que a mesma Prefeitura também abandonou a Pedreira do Abraão, o primeiro parque urbano brasileiro que transformou uma pedreira abandonada em área de lazer, revitalizando-a e transformando-a em um campo escola de escalada que contava até com iluminação noturna para escaladores.
É triste ver isso acontecer com a nossa escalada. Santa Catarina tem se destacado muito, mas suas autoridades não reconhecem este avanço, não sabem o que é a escalada e nem passa na cabeça deles que isso é uma cultura e não um esporte.
Infelizmente no Brasil de hoje, o que mais impede a prática de montanhismo e escalada são as autoridades. É Ibama que proibe escalada em parque Nacional. IAP, IF, IEF que proibem escaladas em parques estaduais e Prefeituras como as de Florianópolis e até Curitiba, berço do montanhismo tupiniquim que fechou antigas pedreiras para a escalada (Parque Tangua, Paulo Leminski etc.)
Nessa história toda fica uma questão: Quem é o sem noção? Nossos governantes que nos põem na marginalidade ou nós mesmos por não reagirmos por estas ofensas?
O idealizador do projeto, Francisco, mais conhecido como "Sem noção", desenvolveu um tipo de cola mais resistente que não ocasionava danos à estrutura do viaduto. Dedicou dias à criação do muro público. Esqueceu somente de escrever um projeto formal e entregar para uma secretaria de esporte e outro laudo técnico entregando para uma secretaria de obras. Coisas inúteis que só servem para abarrotar o funcionalismo e formalizar (esta é a palavra que os burocratas tanto gostam!) a parceria entre a Prefeitura e escaladores.
Sem saber do que se tratava, a Prefeitura foi no viaduto e pôs abaixo o muro público de Florianópolis. Basta dizer que a mesma Prefeitura também abandonou a Pedreira do Abraão, o primeiro parque urbano brasileiro que transformou uma pedreira abandonada em área de lazer, revitalizando-a e transformando-a em um campo escola de escalada que contava até com iluminação noturna para escaladores.
É triste ver isso acontecer com a nossa escalada. Santa Catarina tem se destacado muito, mas suas autoridades não reconhecem este avanço, não sabem o que é a escalada e nem passa na cabeça deles que isso é uma cultura e não um esporte.
Infelizmente no Brasil de hoje, o que mais impede a prática de montanhismo e escalada são as autoridades. É Ibama que proibe escalada em parque Nacional. IAP, IF, IEF que proibem escaladas em parques estaduais e Prefeituras como as de Florianópolis e até Curitiba, berço do montanhismo tupiniquim que fechou antigas pedreiras para a escalada (Parque Tangua, Paulo Leminski etc.)
Nessa história toda fica uma questão: Quem é o sem noção? Nossos governantes que nos põem na marginalidade ou nós mesmos por não reagirmos por estas ofensas?