Após uma longa viagem de carro de Itatiba (SP) até o Rio,
finalmente chegamos na cidade maravilhosa com tempo de curtir aquela sexta
feira de sol em pleno feriado de 1 de Maio se não fosse o transito e o fato que
achar estacionamento na Urca ser quase impossível.
Era o primeiro dia da Semana Brasileira de Montanhismo e
pessoas de mochila e corda se misturavam em meio aos turistas. Ainda no
engarrafamento vejo o Hillo Santana passando por mim e cumprimentando: “E aí
maluco!”
Após pagar 20 surreais a um flanelinha conseguimos
estacionar a caranga, mas faltava pouco tempo de luz. Acabamos escalando uma
das vias mais longas da Babilônia, a Luiz Arnaud, de 180 metros.
Eram quase 5 da tarde e como não podia deixar de ser,
pegamos o anoitecer na parede. Era lua cheia e foi uma cena bonita de se ver.
A via, apesar de longa, é bastante fácil e bem protegida.
Aliás, uma proteção digna de via clássica, com chapas inox e tudo mais. Foi
ótimo para se ambientar ao gnaisse carioca, com agarrinhas pequenas e muitas
vezes machuquenta.
A Luiz Arnaud caiu como uma luva em minhas pretensões carioca. Primeiro por que precisava de uma via fácil e bem protegida para me ambientar, segundo por que apesar de fácil não é de graça, tem uma dificuldade tênue constante e é longa, ou seja é uma via para curtir o prazer de escalar do começo ao fim com um visual de tirar maravilhoso.
Fim do dia no Morro da Babilônia |
Rafael Wojcik escalando a via Luiz Arnaud na Babilônia |
Rafael Wojcik |
Eu e o por do sol no Rio de Janeiro |
Rio noturno |
Urca noturno. |