Claro que estas regionalidades aparecem aqui e acolá, mas no final aqui em Manaus também há shoppings e supermercados como em qualquer cidade, mas diferente de outras cidades, o que falta aqui um pouco é uma arquitetura que expresse que Manaus é Manaus e não qualquer outra cidade grande do Brasil, pois afinal, de natural aqui temos apenas o parque do Mindu, que não se compara com a Floresta que existe aqui ao lado e que a gente não vê.
Fui buscar um pouco da identidade manauara, e encontrei as partes turisticas, como o teatro, que foi construido com a grana da borracha. Hoje não é mais a borracha que dá dinheiro aqui, mas sim as industrias da Zona Franca, seria isso o que teria feito Manaus perder sua identidade regional e ganhar conotação global? Eu não sei... mas os gringos que vem pra cá acham que estão no meio da da Floresta, mas estão é na Floresta de Pedra....
Acontecimentos:
Ontem pude conhecer um amigo de alguns anos que não havia conhecido pessoalmente, trata-se do Kaoru Noda, montanhista brasileiro que viveu bastante tempo no Japão e relatava suas experiências em seu blog. Agora vivendo em Manaus ele está afastado das montanhas, espero que nosso encontro tenha o incentivado a procurar as montanhas do nosso nortão, que não são poucas, embora estejam afastadas de Manaus.
Ontem fiquei sabendo de uma notícia muito ruim para o montanhismo, uma verdadeira tragédia. Bernardo Collares, vice presidente da CBME e presidente da FEMERJ faleceu. Ainda não caiu minha ficha deste acontecimento. Bernardo era um dos caras mais responsa no montanhismo e fará muita falta. Descanse em paz colega!
Estou embarcando agora num barco para Santarém no Pará. Noticias só daqui alguns dias...