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Sair de Curitiba e na terceira noite já estar dormindo a 3770 metros de altitude não é nada mal. Ou melhor, é muito bom! Certamente foi meu Recorde, pois eu nunca havia saído do Brasil e chegado tão rápido na montanha.
Bom, vamos atualizar então nosso status. Estamos em San Antonio de los Cobres, província de Salta, já no meio da Puna argentina. Aqui é uma das regiões mais secas do mundo e é chamada de Puna do Atacama, ou seja, é a região alta do deserto do Atacama.
A Puna é uma extensão sul do Altiplano que é bem conhecido na Bolívia, mas aqui, ele é mais estreito e não tem uma cordilheira Oriental como lá. Nesta região predominam vulcões e exatamente isso e por ter o clima seco e bacias endorreícas, ou seja, rios que não drenam para o mar, este é um dos locais onde mais ocorrem salares (desertos de sal) no mundo.
Estamos todos muito felizes de ter chego aqui tão rápido e já estarmos começando nosso processo de aclimatação. Sair daquele forno que é o Chaco e chegar no friozinho da altitude também não tem preço.
Pré cordilheira em Salta, toda recoberta por florestas, bem diferente do que tem no Chaco e também aqui em cima nos Andes.
Ruta 51, no trecho em que ela é de terra. Começo da subida.
A andina e os primeiros Cactos Cardones da viagem, estes ainda são pequenos.
Os insetos que atropelamos no Chaco.
E continua a subida...
Montanhas de rochas sedimentares
Ponto mais alto que chegamos hoje. Depois descemos até os 3770, onde vamos dormir.
Vista para o Nevado del Acay, de 5800 metros.