Alex Chabot escalando na Armenia
Tal formação é chamada de Disjunção colunar e não tão raro, acontecendo bastante até aqui no Brasil, na Bacia do Paraná. Veja o que o dicionário de Geociências fala sobre a origem destas formas belas e curiosas:
Disjunção colunar: Os derrames de basalto se resfriam a partir da base e do topo. À medida que perde calor ocorre uma contração de até 10% de seu volume, produzindo rupturas e dando origem a colunas. Após resfriado e consolidado um derrame basáltico apresenta disjunção colunar em seu topo e em sua base. As colunas tendem a um formato hexagonal e são perpendiculares ao topo e à base do derrame. Em derrames espessos, entre as duas zonas colunares permanece uma zona não atinginda pela disjunção, chamada de entablamento, região central ou miolo. Esta região central é mais resistente à erosão do que as áreas colunares. Isto provoca o surgimento de uma notável erosão diferencial em regiões onde há uma sucessão de derrames basálticos (como é o caso da Bacia do Paraná)(trap basáltico), dando também origem a cataratas espetaculares e em degrau, como as Cataratas do Iguassu.
Já vi muitos basaltos de disjunção colunar no Brasil, mas nenhum tão bonito como estes da Armênia. Certa vez, no Sul do Chile, me deparei com uma formação parecida e muito bela também. Trata-se de uma disjunção colunar caótica. Veja as fotos:
Bonito não!