Pseudosescalus mycota (Escalador Fungo) - escalador que não respeita as articulações e organizações locais para liberação das áreas de escalada e nem as regras das propriedades. Na maioria das vezes já chega escalando mesmo sabendo dos impasses. Geralmente não causam grandes doenças, mas atrapalham o desenvolvimento e incomodam como se fosse uma coceira. São infecções oportunistas causadas pela falta de articulação local. Reproduzem-se facilmente com argumentos de que "eu desorganizando posso me organizar".
Falacioescalus diplococos (Escalador Bactéria) – É a espécie mais diversa e atacam todos os espaços. Geralmente iniciam sua infecção por meio da internet, com fofocas e falsas discussões sobre ética. Esse tipo costuma dizer que fazem e acontecem, mas geralmente se juntam em colônias e não saem do lugar. Podem causar doenças sérias quando criam falsos conflitos entre cidades.
Estragopicovirus – (Escalador Vírus) – é o pior tipo. Utiliza-se do ambiente para seu benefício e o destrói em seguida. Como exemplo aqueles que escalam nos locais e depois poluem rios e descartam o lixo nas bases das vias. Esse tipo de escalador engana o sistema imunológico fazendo todo mundo pensar que ele é legal e gente boa. No fundo o que ele quer é parasitar e sair fora deixando seu rastro de destruição. Recentemente alguns picos brasileiros e o Valle Encantado - Argentina sofreram essa infecção.
Escalochatus micropulos (Escalador Carrapato) – Alimenta-se de tudo o que a comunidade local faz, mas não colabora com nada. Quando identificado já está maior do que o tamanho original e causando certos incômodos, mas são facilmente retirados.
Furavias cirratus (Escalador Pica-Pau) – é aquele que para se saciar fura tudo. Mesmo tendo caminhos ou possibilidades em outros locais, chega cavando agarras.
Faladorus mirmecofagídeos (Escalador tamanduá) – é aquele que tem a língua maior que a boca e acaba metendo o nariz onde não foi chamado. Costuma ser o primeiro a ter opinião e o último a ter atitude para mudar. Sua pior arma é o abraço.
Fazendo uma revisão na literatura, a equipe de sistematas taxonômistas em filogenética de Escaladoridae publicam agora uma nova pesquisa sob o amparo da Fupema (Fundação de Amparo à Pesquisa em Montanha) do site AltaMontanha.com. Conheça estas espécies:
Queimandus cannabis – Espécie que existe em abundância, sendo uma espécie endêmica de pirobiomas, tal como é o cerrado de Brasília e de Belo Horizonte, de acordo com a classificação de biomas de Coutinho (2006). A presença de tal espécie nos Planaltos das Araucárias confirmam a hipótese de Soares (1972) sobre a ecologia do fogo na sucessão de ecológica dos campos para as florestas no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Psicopatus persecutorius – Espécie parasita que vive de falar mal dos outros em lista em internet. Geralmente é confundido com Falacioescalus diplococos de Esdras et. all. (op.cit), esta espécie, no entanto, se distingue por ser mais resistente e insistente que a anterior, provavelmente advém de uma mutação genética depois de um vazamento radioativa da Usina Angra II na Baia de Guanabara nos idos dos anos 60. Por conta deste incidente mutante, estes indivíduos, não se reproduzem, daí sua avançada idade frente a outros indivíduos de Escaladoridae.
Ecco chatus – Estes indivíduos têm características muito peculiares quanto seu comportamento, provocando grandes polêmicas por conta de impactos mínimos, que são ocasionados naturalmente pela família Escaladoridae, mas que não provocam grandes danos. Muitos destes indivíduos são confundidos com Nerd cientificcus, mas estes, ao contrário do segundo, não têm cérebro muito desenvolvido.
Nerd cientificus – Uma espécie muito interessante dentro da fauna de Escaladoridae. Costuma gerar indagações e questionamentos que provocam polêmica dentro da família. Esta espécie tinha o hábito ecológico de viver empoeirada em bibliotecas, fazendo um mimetismo simbiótico com os livros que ninguém lê. Hoje, no entanto, esta espécie vive refugiada em algumas montanhas. A hipótese, de acordo com Ab’Sáber (1992), é que o período interglacial em que vivemos afetou a distribuição desta espécie, estando ela refugiada em áreas exíguas, sofrendo um isolamento geográfico das demais espécies de Escaladoridae.
Puxandosaccus sp. São diversas espécies que compõem um gênero muito representativo da família Escaladoridae. P.mariasapatilhus. Espécie que vive de bajular escaladoreaceaes que escalam grau forte, com a intenção de namorar eles. P. malensis. Espécie que posa de amigo dos Escaladoridae fortões, mas não mandam porra nenhuma. Fazem banca pra se sentir o “fodão”, mas não pega ninguém, eles têm o desprezo de P.mariasapatilhus. P. famosus. Espécie que bajula outros Escaladoridae, mas não fazem mal pra ninguém.
Travessias elcensis – Espécie rara da fauna de Escaladoridae já ameaçada de extinção sendo representada por um único indivíduo. Este espécie tem o hábito de ser muito gente boa, mas acabou por ficar sozinho igual a tartaruga solitária das Ilhas Galápagos (Geochelone nigra abingdoni), esta espécie é endêmica da Serra do Ibitiraquire. Diferente das tartarugas, o Travessias elsensis caminha muito rápido, sendo este o motivo de seu isolamento. Tal como uma ave, tem hábitos migratórias, de acordo com a temporada, sendo que já foi vista fazendo “bate volta” no Aconcagua e no Illimani.
Mudancios nomis – Espécie híbrida, sendo que há autores que não consideram como Escaladoridade, mas sim Corredoridae. A polêmica na classificação decorre desta própria espécie, sendo muitas vezes comparado ao Ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus). Tem bico, mas não é ave, nada, mas não é peixe, sobe montanha, mas não escala. Assim como o camaleão (Chamaeleonidae) troca de cor, ele troca também de nome, daí a grande confusão taxonômica.
Tirandossarrus bonachensis – Espécie pandêmica na família Escaladoridae. Trata-se de um gênero que surgiu pela primeira vez no Brasil durante o Cretáceo, sendo então considerado um “fóssil vivo” ocorrendo com humor em diversos estados brasileiros. Recentemente houve casos interessante de dispersão desta espécie, com indivíduos partindo de São Paulo para Brasília e do Rio de Janeiro para a Colômbia. A hipótese aventada foi concurso público
Referências bibliográficas:
AB’SÁBER, A.N. A teoria dos refúgios: Origem e significado. Revista do Instituto florestal, Edição especial, São Paulo, março de 1992.
COUTINHO, L. M. O Conceito de Bioma. Acta Bot. bras. 20 (1): 1-11. 2006
ESDRAS, D; ALVARES, A; SÁ, J; A sociedade médica alerta... A vida por alguns fios. Brasília. 2009. Acessado em 03,Nov.2009. disponível em: http://avidaporalgunsfios.blogspot.com/2009/11/sociedade-medica-alerta.html
SOARES, R. V; Considerações sobre a regeneração natural da Araucaria angustifólia. Revista Floresta, v. 10, n. 2. Curitiba. 1972