Como vc´s já viram, meu fim de ano foi super corrido e por isso não tive a possibilidade de ir atrás dos documentos para minha viagem no mês de Novembro e começo de Dezembro, só podendo dar entrada na transferência do Cabrito (meu carro) em meados do último mês do ano passado. Assim, fui fazer o seguro e a transferência lá por volta do dia 15, já preocupado com uma eventual “zica”. Entretanto, quando levei os documentos no despachante, ele me assegurou, tranqüilamente que até o dia 10 de janeiro eu teria o documento do carro na minha mão.
Não sei se todos sabem, mas para entrar na Argentina eu preciso ter o carro no meu nome e um seguro, senão já era!
Na volta do despachante, com ar de missão cumprida, encontrei uma velha amiga minha, a Goreti, que coincidentemente trabalha num escritório de despachante. Perguntei à ela se estes trâmites burocráticos demoravam, e ela me respondeu com convicção que era tranqüilo e dia 10 de janeiro eu estaria na estrada.
Fiquei tranqüilo, ansioso apenas com o seguro, que eu não tinha.
Entre a semana do Natal e ano novo, fui para a praia com a minha namorada e fiquei sossegado. Já no dia 2 de janeiro voltei para cobrar meu documento e meu seguro. Até dia 10, não tinha noção se eu conseguiria ou não estes documentos à tempo, até que a apólice do carro chegou.
Dia 12, fui buscar o Maximo no aeroporto e ainda nada de documento. A angustia começou a apertar. Para piorar, neste dia o Maximo recebeu uma “boa vinda ao Brasil”. Logo depois ir buscá-lo no aeroporto, passei em Mogi pegar também a Vivian, minha namorada, para passar o fim de semana em Itatiba. Resolvi então vir pela rodovia Dom Pedro ao invés de ter de pegar a marginal em SP e pegar a Bandeirantes em obra.
O caminho que era para ser mais barato ficou caro e vivi momentos de chateação e indignação. Tudo por que eu passei reto pela entrada da Dom Pedro na Dutra. Andei mais um quilômetro para fazer um retorno e para minha surpresa havia um pedágio para fazer este retorno.
Fiquei bravo por ter que pagar 3,10 para fazer um retorno, mas acabei pagando. Quando fiz o retorno, no outro lado da pista havia outra cabine de pedágio para poder voltar para a pista!!! Que roubo!! tive que pagar um pedágio para entrar no retorno e outro para sair, nunca fiquei tão indignado com a exploração que nós brasileiros somos submetidos! Imagine quantas pessoas, como eu, não erram a entrada da movimentada Dom Pedro e tem que passar por isso. Pior é que eu xinguei o pobre do funcionário que não teve culpa de nada.
Enfim, voltando ao drama.... Até o dia 13, não tinha parecer de nada sobre o documento.
Para conseguir liberar este carro, eu já havia quitado o IPVA dele no Ceará, só faltava a secretária da Fazenda dar baixa no documento, e eles demoraram uma semana para fazer isso! Só hoje tive o carro liberado para dar entrada nos documentos em Itatiba.
Ainda estamos na dependência da polícia para viajar, enquanto isso, o calor vai derretendo o gelo das montanhas nos Andes e a gente vai derretendo neste verão insuportável da latitude de 23º sul.
Estou na expectativa de conseguir este documento logo. Enquanto isso, as coisas vão miando para nós.