Viver em Curitiba tem suas peculiaridades, uma delas é em relação ao tempo.
Curitibano tem sempre um guarda chuva fácil, anda de bota na calçada e sempre consulta a previsão. Eu mesmo já ganhei uma mania, tenho dois termómetros, um dentro e outro fora de casa e fico sempre de olho no tempo.
Em razão disso é dificil dar cursos de escalada aqui. Todos os que eu ministrei até hoje, desde a época do CPM, tiveram chuva no dia de uma prática, todos! Neste ultimo curso não foi diferente, escalamos no sábado e no domingo cancelamos, pois a previsão não era das melhores.
Uma outra peculiaridade de Curitiba é que as previsões de tempo sempre erram e neste domingo também não foi diferente...
Uma das minhas alunas, a Sandra, é minha professora de culinária e gastamos o domingo de manhã fazendo um delicioso yakissoba, responsável para dar aquele "bode" depois do almoço. Entretanto, lá pelas 3 da tarde percebi que a tal chuva não vinha e aí bateu aquela idéia: Vamos pro Morro do Canal!
E pra lá fomos, chegando no sitio do saudoso seu Zezinho enquanto todos já iam embora. Subimos o morro apressados e a tempo de subir a Pirilampo de tênis (pra economizar tempo) e ainda fazer a Viaduto, uma via muito bonita que há anos eu não escalava. Foi no término desta via que presenciei uma coisa que também há muito tempo eu não via, um belo pôr do sol no Morro do Canal.
Outra peculiaridade da cidade é a proximidade da Serra do Mar. O Canal mesmo fica apenas 40 minutos da minha casa (com mais 40 minutos de subida). Dá pra viver aqui e ver o pôr do sol todos os dias.
Acho que isso compensa a falta de sorte com o tempo. Ver este pôr do sol compensou a falta de sorte com a má previsão de tempo. Pelo menos neste dia.
Fazendo a Pirilampo de tenis |
Escalando a Viaduto de sapatilha. |
Samuca na segue. |
Parte superior da Viaduto |
Samuca fazendo macaquice. |
De olho nas vias |