Esta trilha, que corta a serra do Mar foi durante dois séculos a via de transporte que escorria toda a riqueza do Paraná. Por lá transitavam milhares de muares. Ao seu lado vivia todo tipo de gente que direta ou indiretamente tiravam seu sustento desta trilha, eram desde fiscais da receita, que cobravam impostos e pedágio, como pessoas que ofereciam pouso e comida aos tropeiros.
Hoje o cenário é bem distinto. É difícil imaginar que aqueles vales e matas já foram densamente povoados. A paisagem formada pela rica floresta e a imponente serra camufla os restos da antiga economia regional e nos engana dando uma falsa sensação de natureza selvagem e intocada. Na verdade nos prova que é de fato uma natureza poderosa capaz de, em uma escala de tempo pequena, destruir qualquer tipo de vestígio de economia humana.
Além de mim, esteve na caminhada o Júlio Fiori e seu amigo Zig Koch, famoso fotógrafo de natureza, além de minha namorada Vivian que veio passar o fim de semana em Curitiba.
Por motivos óbvios, a maioria das pessoas percorrem a trilha do Itupava descendo a serra. Como não seguimos este pensamento natural e estávamos dispostos a treinar um pouco mais nossas pernas para o desafio dos Andes no final do ano.
Fizemos o oposto, para desespero da Vivian que trabalhando em São Paulo, está desacostumada com a qualidade de vida do interior.
Mesmo com o intuito de treinar, fizemos a caminhada em ritmo de passeio, parando várias vezes para apreciar a paisagem e esperar também o Zig fazer suas fotografias. Contrastando com nossa "calma de vaca", encontramos logo no começo o Elcio, outro integrante da equipe do Aconcagua no final de sua "caminhada". Ele acabara de descer todo o Itupava em uma hora e meia! (detalhe, a trilha tem cerca de 18 Km).
Diferente de nosso amigo, que ainda teve tempo de ir ao Marumbi e subir o Abrolhos, levamos quase 8 horas para fazer o caminho.
Foi uma bela experiência, fazer o caminho pelo inverso foi interessante, pois tivemos tempo de ver os detalhes da trilha, encontrar alguns vestígios do antigo uso e ainda duas jararacas que a Vivian teve o desagrado de quase pisar nelas.
Chegamos em borda do Campo de noite, nos encontrando com o Mikael que gentilmente nos levou até a rodoviária de Quatro Barras para pegarmos o ônibus para Curitiba.
Hoje o cenário é bem distinto. É difícil imaginar que aqueles vales e matas já foram densamente povoados. A paisagem formada pela rica floresta e a imponente serra camufla os restos da antiga economia regional e nos engana dando uma falsa sensação de natureza selvagem e intocada. Na verdade nos prova que é de fato uma natureza poderosa capaz de, em uma escala de tempo pequena, destruir qualquer tipo de vestígio de economia humana.
Além de mim, esteve na caminhada o Júlio Fiori e seu amigo Zig Koch, famoso fotógrafo de natureza, além de minha namorada Vivian que veio passar o fim de semana em Curitiba.
Por motivos óbvios, a maioria das pessoas percorrem a trilha do Itupava descendo a serra. Como não seguimos este pensamento natural e estávamos dispostos a treinar um pouco mais nossas pernas para o desafio dos Andes no final do ano.
Fizemos o oposto, para desespero da Vivian que trabalhando em São Paulo, está desacostumada com a qualidade de vida do interior.
Mesmo com o intuito de treinar, fizemos a caminhada em ritmo de passeio, parando várias vezes para apreciar a paisagem e esperar também o Zig fazer suas fotografias. Contrastando com nossa "calma de vaca", encontramos logo no começo o Elcio, outro integrante da equipe do Aconcagua no final de sua "caminhada". Ele acabara de descer todo o Itupava em uma hora e meia! (detalhe, a trilha tem cerca de 18 Km).
Diferente de nosso amigo, que ainda teve tempo de ir ao Marumbi e subir o Abrolhos, levamos quase 8 horas para fazer o caminho.
Foi uma bela experiência, fazer o caminho pelo inverso foi interessante, pois tivemos tempo de ver os detalhes da trilha, encontrar alguns vestígios do antigo uso e ainda duas jararacas que a Vivian teve o desagrado de quase pisar nelas.
Chegamos em borda do Campo de noite, nos encontrando com o Mikael que gentilmente nos levou até a rodoviária de Quatro Barras para pegarmos o ônibus para Curitiba.
Vivian em uma das pontes que foram construídas para implementar o turismo na Trilha.
O interior da Mata numa cota altimétrica mais elevada. Aqui há grande presença de samambaias que lembra uma paisagem paleozóica.
A trilha pelo Google Earth desde o planalto. O primeiro morro na direita é o Pão de Loh. Ao fundo vê-se o Marumbi e o mergulho da serra descendo mil metros até o litoral.
A vista da trilha desde o litoral. O começo (fim) é em Porto de cima, um distrito de Morretes. Na imagem se vê o Marumbi, a enorme montanha na esquerda e a escarpa, por onde subimos. Foram no total 19,40 Km de caminhada e mil metros de ascensão.
Se você quiser saber mais sobre o Itupava, acesso o site da trilha: http://itupava.altamontanha.com/
Se você quiser saber mais sobre o Itupava, acesso o site da trilha: http://itupava.altamontanha.com/